I
Ouviram na favela o som de uma bala,
Um povo assustado a todo instante.
A violência cada vez mais alta
E a policia na corrupção constante.
E com essa desigualdade
Só os ricos são quem ficam com a sorte.
E os pobres, desempregados,
Tentam se manter na luta firme e forte.
De mãos atadas,
Maltratadas.
Salve! Salve!
Brasil, que os governantes são bandidos,
Não é isso que a população merece.
Roubalheira e nepotismo escondidos,
A imagem do governo enfraquece.
E o povo diante desta fraqueza,
Vê que o país não é tão glorioso.
Com fome, padecendo na pobreza.
Mas que roubada,
Desfeitos mil, e aí Brasil?
Que trapalhada!
Dos filhos deste solo és mãe tão vil,
Que crueldade Brasil!
II
Se lá no parlamento é um berço esplêndido,
Aqui o pobre só vai para o fundo.
As drogas circulando livremente,
O Brasil envergonhado pelo mundo.
Do que inferno mais ardido
Os traficantes e bandidos estão libertos
Vivendo em meio ao perigo,
Vendo as drogas e o crime bem de perto.
De mãos atadas,
Maltratadas.
Salve! Salve!
E assim a desigualdade segue um ritmo
De medidas que sustentam o outro lado.
E a maioria fica esquecida,
Faz no futuro um país atrasado.
Se a causa da injustiça está bem forte,
Verá que, se você não for à luta,
Terá que se virar a própria sorte.
Mas que roubada,
Desfeitos mil, e aí Brasil?
Que trapalhada!
Dos filhos deste solo és mãe tão vil,
Que crueldade Brasil!
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