25 de maio de 2011

Ser como cachorro...


Se um cão fosse seu professor... Você aprenderia coisas assim:

  • Quando alguém que você ama chega em casa, corra ao seu encontro.
  • Nunca perca uma oportunidade de ir passear de carro.
  • Permita-se experimentar o ar fresco do vento no seu rosto.
  • Mostre aos outros que estão invadindo o seu território.
  • Tire uma sonequinha no meio do dia e espreguice antes de levantar.
  • Corra, pule e brinque todos os dias.
  • Tente se dar bem com o próximo e deixe as pessoas te tocarem.
  • Não morda quando um simples rosnado resolve a situação.
  • Em dias quentes, pare e role na grama, beba bastante líquidos e deite debaixo da sombra de uma árvore.
  • Quando você estiver feliz, dance e balance todo o seu corpo.
  • Não importa quantas vezes o outro te magoa, não se sinta culpado... volte e faça as pazes novamente.
  • Aproveite o prazer de uma longa caminhada. Se alimente com gosto e entusiasmo.
  • Coma só o suficiente.
  • Seja leal.
  • Nunca pretenda ser o que você não é.
  • Se você quer se deitar embaixo da terra, cave fundo até conseguir.
  • E o mais importante de tudo... Quando alguém estiver nervoso ou triste, fique em silêncio, fique por perto e mostre que você está ali para confortar.
A amizade verdadeira não aceita imitações!
Mais Você - 25-05-2011

22 de maio de 2011

O medo do amor

O amor, tão nobre, tão denso, tão intenso, acaba. Rasga a gente por dentro, faz um corte profundo que vai do peito até a virilha, o amor se encerra bruscamente porque de repente uma terceira pessoa surgiu ou simplesmente porque não há mais interesse ou atração, sei lá, vá saber o que interrompe um sentimento, é mistério indecifrável. Mas o amor termina, mal-agradecido, termina, e termina só de um lado, nunca se encerra em dois corações ao mesmo tempo, desacelera um antes do outro, e vai um pouco de dor pra cada canto. Dói em quem tomou a iniciativa de romper, porque romper não é fácil, quebrar rotinas é sempre traumático. Além do amor existe a amizade que permanece e a presença com que se acostuma, romper um amor não é bobagem, é fato de grande responsabilidade, é uma ferida que se abre no corpo do outro, no afeto do outro, e em si próprio, ainda que com menos gravidade.







E ter o amor rejeitado, nem se fala, é fratura exposta, definhamos em público, encolhemos a alma, quase desejamos uma violência qualquer vinda da rua para esquecermos dessa violência vinda do tempo gasto e vivido, esse assalto em que nos roubaram tudo, o amor e o que vem com ele, confiança e estabilidade. Sem o amor, nada resta, a crença se desfaz, o romantismo perde o sentido, músicas idiotas nos fazem chorar dentro do carro.

Passa a dor do amor, vem a trégua, o coração limpo de novo, os olhos novamente secos, a boca vazia. Nada de bom está acontecendo, mas também nada de ruim. Um novo amor? Nem pensar. Medo, respondemos. Que corajosos somos nós, que apesar de um medo tão justificado, amamos outra vez e todas as vezes que o amor nos chama, fingindo um pouco de resistência mas sabendo que para sempre é impossível recusá-lo.
Martha Medeiros

19 de maio de 2011


Eu não me canso de repetir isso: Qualquer amor que você puder dar ou receber, qualquer felicidade que você puder extrair ou fornecer, toda medida temporária de trégua, TUDO pode dar certo. E não se iluda e, de modo algum, se apegue a sua ingenuidade humana, boa parte da sua existência é sorte, mas você não admite. Sabe quais são as chances de um espermatozóide dentro de bilhões fecundar o único óvulo que fez você? Não pense mais nisso, vai ter síndrome do pânico. Viram? Eu sou o único que vê o cenário como um todo, é nisso que dá ser um gênio.
Tudo Pode Dar Certo - Woody Allen

15 de maio de 2011

Pedaços de mim

Eu sou feito de sonhos interrompidos, detalhes despercebidos, amores mal resolvidos. Sou feito de choros sem ter razão, pessoas no coração, atos por impulsão. Sinto falta de lugares que não conheci, experiências que não vivi, momentos que já esqueci. Eu sou amor e carinho constante, distraída até o bastante, não paro por instante. Já tive noites mal dormidas, perdi pessoas muito queridas, cumpri coisas não-prometidas.



Muitas vezes eu desisti sem mesmo tentar, pensei em fugir para não enfrentar, sorri para não chorar. Eu sinto pelas coisas que não mudei, amizades que não cultivei, aqueles que eu julguei, coisas que eu falei. Tenho saudade de pessoas que fui conhecendo, lembranças que fui esquecendo, amigos que acabei perdendo, mas continuo vivendo e aprendendo
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Martha Medeiros

11 de maio de 2011

Eu não consigo fingir sempre. Às vezes me escapa um pouco de infelicidade, de impaciência e solidão. Mesmo perto. Não se sinta mal, a culpa não é sua. É algo que acontece por dentro, como se meu coração não pertencesse a mim, e o resto do meu corpo o rejeitasse lentamente. Tudo bem, talvez você acelere isso.





Talvez eu seja apenas mais um talvez, tentando ser certeza. Tentando ser para sempre, e parando sempre pela metade. Talvez eu seja a descoberta do século, e consiga viver sem coração. Para sempre.
Caio Fernando Abreu

10 de maio de 2011


Vitória: Me desculpe!
Albert: Ele não era um bom atirador.
Vitória: Porque você fez aquilo? Como você é estúpido! Porque o fez?
Albert: Tive boas razões. Primeiro, eu sou substituível, você não.
Vitória: Para mim você não é substituível.
Albert: Segundo, você é a única esposa que tenho ou alguma vez terei. És toda minha existência. E te amarei até meu último sopro de vida.

A Jovem Rainha Vitória